DATA DE INCLUSÃO: 10/07/2015 16:17
Os professores de Educação Física da Rede Municipal de Educação de Itapema, acompanhados pela Diretora da Educação Inclusiva Maria da Graça Evaristo e da diretora dos Anos Finais Letícia Lópes realizaram uma visita a Escola Charlotte (Associação de Atividades Psicofísicas) de Brusque, na manhã da última sexta-feira (10/07). A equipe pode conferir de perto a diversidade de opções para o trabalho com crianças com Síndrome de Down, além de conhecer o espaço e conversar com a fundadora e Diretora Bernadet Rocha.
Os profissionais aproveitaram a atividade especial para observar os métodos usados para estimulação corporal das crianças, além de tirar dúvidas sobre o trabalho. “Foi um momento em que os professores puderam perceber, que embora as crianças e adolescentes com deficiência tenham suas limitações e dificuldades físicas e neurológicas, se bem estimuladas e assistidas pela família e pela escola, elas conseguem superar algumas limitações”, explicou a Diretora dos Anos Finais, Letícia Lopes.
A Escola Charlotte desenvolve o método de reorganização neurológica em crianças e adultos portadores da Síndrome de Down, Síndrome Asperger, Síndrome de West, Síndrome de Tourette, Autismo entre outras dificuldades. A Diretora da Escola Charlotte, Bernadet Rocha, contou sobre o início da escola e suas descobertas. “O chão é o nosso campo de treinamento. O ser humano criado no chão desenvolve suas seis inteligências da competência manual a mobilidade, audição, visão linguística e verbalizada, tato e a competência manual”, afirma a Diretora.
Bernadet Rocha ressaltou ainda que Itapema é destaque em treinamento dos professores que atendem as crianças com necessidades especiais. “A cidade está de parabéns pelo trabalho que vem sendo desenvolvido na formação continua dos professores, que refleti diretamente nos bons resultados apresentados pelos alunos”, afirmou.
A Escola
Charlotte é o nome da filha de Bernadet, que em 1985 nasceu portadora da Síndrome de Down. Foi quando a luta de Bernadet começou, “Fui em busca para aprender sobre o desenvolvimento do ser humano e o que aprendia colocava em prática com Charlotte”, contou a Diretora. Os bons resultados de Charlotte começaram a chamar atenção das pessoas, e em 1990 surgiu a Escola Charlotte oferecendo tratamento gratuito para a comunidade.
Hoje a menina Charlotte Rocha Bork tem 29 anos e trabalha na escola junto com sua mãe sendo exemplo com sua história de superação. “Vê-los incluídos no contexto da vida, na educação regular, no trabalho e na vida familiar é o nosso objetivo. Trabalhamos e lutamos pela inclusão deles no meio social”, relata a Diretora.
http://www.itapema.sc.gov.br/noticia/8217/professores-de-educacao-fisica-realizam-formacao-continuada#.VaLm1PlViko
